Na parte da tarde foram organizados grupos que, acompanhados dos tutores, iniciaram os estudos por meio da metodologia PBL (Problem Based Learning), que reúne os novos conhecimentos aos conhecimentos do próprio grupo na solução de problemas recorrentes no contato com usuários de álcool e outras drogas.

Conhecimento, aliás, é o mote dos participantes entrevistados, como Argeni de Assunção Mena, que espera “que o curso traga novos conhecimentos e relacionamentos para fortalecer a base do trabalho da equipe multidisciplinar do CAPS 2 de Piedade”. Assim como Argeni, Lucileia Rodrigues, trabalhadora do CAPS 3 Roda Viva, Sorocaba,  pretende “aumentar o conhecimento para  saber como lidar melhor com pacientes e familiares” e o  diretor da E.E Getúlio Vargas – Sorocaba -  José Adão Neres de Jesu -, participa do curso para  “compreender esses fenômenos e conhecer os conceitos para poder orientar melhor alunos, pais e comunidade”  

A pesquisadora em Comunicação e Cultura da UNISO, Rachel Alves de Aguiar,  realiza um trabalho sobre drogas e comunicação nas redes em Sorocaba e avalia os cursos do CRR como um início de uma nova visão entre trabalhadores da saúde e também outros trabalhadores sobre esse tema que está presente na sociedade há muitos anos. Simone Peixoto Conejo, psicóloga da UFSCar Buri e colaboradora desde a primeira edição do CRR espera que esta versão “continue contribuindo com aspectos profissionais e, principalmente, com a formação de redes nesse espaço de atenção a quem faz uso abusivo de drogas”.

Já Tarsila Barbosa Lima, psicóloga, não atua especificamente com esse tipo de população, mas admira esse trabalho e aproveita a oportunidade para se aprimorar  e também conhecer melhor a UFSCar.

Esta diversidade de objetivos, expectativas e conhecimentos irá construir a terceira edição do CRR UFSCar Sorocaba.